segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Trazer o sonho para a realidade




Ser sonhador e ir além.


Quando éramos crianças e adolescentes, aprendemos a lutar pela felicidade. Junto com papai Noel e coelhinho da páscoa, a felicidade duradoura foi uma das coisas que aprendemos a desacreditar.

Aprendemos que a felicidade é efêmera, é o imediato, são apenas momentos de alegria. Penso que ensinaram errado.

Felicidade hoje reside apenas no sexo, amigos, lazer, festas, fotos, consumo. Tudo isso é ótimo e assim deve ser. Às vezes também, as realizações que outros almejariam viram nossos sonhos. Por exemplo, uma promoção em nosso emprego (emprego que às vezes não nos realiza), a compra de um carro "conceito", Realmente tudo isso é gratificante, nos deixam felizes, porém, talvez seja passageiro.

Reflita em algo mais perene, numa causa que sempre teve em mente, em seus sonhos (felicidade duradoura). O que você sempre quis fazer e o destino te desviou do caminho? Aliás, você se desviou do caminho.

O que pensava que faria quando tivesse o grande amor de sua vida ao seu alcance? O que planejou antes mesmo de conhecer este amor? Pois bem, realize esse desejo, faça, seja romântico, poético, excêntrico, seja o que sonhou que seria. O que queria ser quando “crescesse”? Se teus olhos brilham por isso, lute e seja tal qual como imaginou. Traga a imaginação para a realidade.

Os desejos ficam no discurso de “um dia farei”. Pense agora, esse chegou. Lógico, devemos pensar se os nossos sonhos ainda fazem sentido hoje, Mas o sentido deve ser para você.

Lembre-se que ao partirmos dessa vida, teremos apenas a nós como companhia.

Tenho como exemplo um amigo, na fase dos quarenta. Ele partiu do nada e conquistou o tudo financeiramente, mas vive para não perder o que conquistou. Me questionou uma certa feita a respeito de um imóvel que possui, se esperaria valorizar, investiria nele ou venderia. Se eu fosse ele venderia e metade dessa grana usaria para viajar o mundo, Disney, Nova Zelândia, Dubai, Suíça, Fernando de Noronha, Curitiba, França. Japão, Caribe, lugares que ele nunca imaginou que poderia ir no passado. Certo, esse seria eu mas com certeza, acho errado até para ele, não querer torrar metade do que tem com um sonho. Aprendemos a temer, a sermos conservadores, nos preocupamos demais com o futuro e devemos lembrar que o futuro nunca chega pois é futuro. Esquecemos os nossos sonhos quando chegamos ao "sucesso".

Esse é o X da questão, a cada mudança de fase de vida, nos arrependemos do que não fizemos na fase anterior.

O passado e consequencia para o presente são imutáveis. Não chore em leite derramado.

Eu era e ainda sou um pouco assim, mas começo a quebrar esse maldito hábito.

No passado planejava e não cumpria nada. Em 2011 cumpri 50% do que sonhei, planejei. Nos anos seguintes cumprirei mais do que 50%. Meus sonhos aos poucos se realizam e um deles é acreditar que eu posso cumprir o que planejo,

E é assim, tudo o que quer ser, ter, fazer, tenha, seja, faça. Tenho certeza que não é loucura.

Não tenha medo, muitas vezes o destino nos derruba, eu prefiro ser derrubado por ter tentado viver meus sonhos e não pelo destino, Assim, minha vida fica mais rica, mais feliz.

Não sei se fui claro, mas façamos nossas vidas mais poéticas, tornando fantasias, sonhos em realidade. Traga o paraíso para a terra. Viva plenamente seus sonhos, torne seu mundo melhor, seja feliz

segunda-feira, 26 de setembro de 2011




Ateísmo e as Diversas Religiões.



Concordo com a maioria dos argumentos dos que defendem a causa atéia e pouco com o discurso e ações dos religiosos cristãos, mulçumanos, judeus, protestantes (evangélicos), espíritas e todas as religiões que já ouvi falar.

Os ateus estão certos, para mim, quando falam que precisamos de liberdade, que a bíblia e todos os livros que tratam da questão religiosa se contradizem.
Vejo que sobre os acontecimentos religiosos em nada pode ser comprovado, nada, e com a exceção dos espíritas, a resposta dos religiosos para todas as dúvidas é o medo. Seria com dizer, aceite se entender pela “fé” serás salvo, caso contrário será castigado para toda a eternidade. E se você não acredita, é porque teima, é por que o inimigo está falando mais alto, é porque não estamos abrindo nosso coração. Por isso quem não consegue acreditar, este condenado a um inferno na terra e depois dela.

Podemos enumerar alguns fatos históricos que explicam a existência das religiões e que as descredenciam.

Lembremos que no inicio da historia, a força não seria suficiente para manter um rei por muito tempo, logo foi necessário legitimar o monarca como a vontade divina proclamada por profeta. E Talvez com a existência de muitos deuses pudessem ameaçar a unidade do poder monárquico, por isso, repito, talvez fosse criada a idéia de um único Deus.

Quantas milhões morreram, foram executados em nome de Deus, de Alah, de Jeová. E até hoje morrem milhares anualmente pelas mesmas convicções conflitantes.

Porém, porém, porém, não concordo apenas em um ponto com os ateus. Não tenho a menor duvida que Deus exista, não sei o seu nome, chamo de Deus, penso que ele é único. Não é possível, que o ser humano seja tão superior (infinitamente) às outras espécies, e seja apenas um fato natural, a partir da poeira que tornou cada um tão especial.

O amor que sentimos, não é natural, as questões que nos afligem, não é apenas físico -biológico.

Porém os que acreditam devem parar de temer, temer seus sentimentos, temer serem livres. Devemos ler nossa consciência, nosso coração. Devemos multiplicar o amor, os sorrisos, a amizade, a solidariedade, mas não devemos nos culpar se formos“humanos”, o errado é fazer algo que o outro não queira. A nossa vontade verdadeira do bem, é superior ao mal. Acredito que somos a imagem e semelhança de Deus, logo precisamos socorrer a quem precisa.

Não existe pecado, devemos apenas nos questionar em nossos atos se o que fazemos será bom para nosso futuro, se condiz com o que acreditamos. O mal deve ser combatido com o Bem. O inimigo existe? Creio que sim, mas não creio que devemos nos preocupar com ele, o “inimigo”, pois, o poder vem de Deus e o poder de Deus é o amor, e essa é a verdadeira fonte da felicidade sua e do mundo.

Então se lembre sempre, não se cobre, não se culpe, você é livre, faça o bem, pois se não fizer......... .

não, não será castigado (risos) apenas deixará de auxiliar outro que precise muito de você.

Faça tudo, que esteja de acordo com o que você deseja, pensando nas conseqüências para seus objetivos no futuro. Você é a semelhança de Deus, logo Deus esta em suas decisões. Errou, levante-se e tente acertar, não se culpe não se desespere. Creia, reze e peça ao todo poderoso.


domingo, 21 de agosto de 2011

Novela "Isso é chato Coração"


Não se trata da atuação de grande parte elenco, do roteiro, dos efeitos visuais, da fotografia e direção, a trilha sonora, tudo foi elogiável.
Chamo a atenção que 70% dos televisores estavam ligados na novela “das 09” ( vide http://ne10.uol.com.br/canal/cultura/noticia/2011/08/20/ultimo-capitulo-de-insensato-coracao-atinge-media-de-47-pontos-no-ibope-291678.php) ai talvez more o perigo.

No último capitulo, da novela Insensato Coração, a Globo deixou algumas mensagens que tendem a influenciar mais ainda de forma negativa os novelistas de plantão.

Reflitamos:

 1 – Pareceu ser justa a morte de Leo (Bandido bom é bandido morto)?, para a Globo a condenação da justiça seria branda comparado aos danos feito a vida e a sociedade. Por isso, o justo é o condenado pagar com a própria vida, mesmo que essa justiça fosse realizada com as próprias mãos
2 – Leo foi morto com a conivência de todo o presídio (detentos e agentes penitenciários),  todos são corruptos ou corruptíveis nos presídios?
3 – Quem elucidou os crimes mais importantes e realizou a prisão de Leo e Wanda não a foi policia foi o casal de investigadores, “Pedro e Marina”, a nossa policia é incompetente e burra?
4 – O castigo para outros vilões foi recepcionista, realizar trabalhos comunitários, servir cafezinho em atelier. Todos os vilões sentiram-se humlhados em realizar tarefas modestas. Logo essas tarefas não pareceram dignas e sim uma pena.
Talvez eu esteja radicalicalizando mas o fato é que não queria deixar esses comentários só em minha mente. Muitos acreditam que a mídia traduz o que a sociedade demanda, eu discordo.
A arte imita a vida. No caso televisivo a vida imita a arte.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

A morte de uma pessoa, motivo de tristeza ou felicidade? Amy Winehouse

A pergunta além de macabra soa como apenas uma tentativa de ser inovador, Mas é apenas um sentimento de total repúdio ao que parece um momento maravilhoso. Que é a morte de uma celebridade.
Parece que esquecemos que elas antes de serem celebridades são seres humanos. Pior que não se esquece, mas existem valores que estão acima da humanidade, e digo valores na acepção financeira da palavra.
Que eu saiba a forma de homenagearmos alguém que parte é com silencio ou comoção, choros, aplausos. Em alguns casos o morto é homenageado com canções em seu velório ou no próprio funeral.
O que vemos na mídia é totalmente diferente. Amy Winehouse morreu provavelmente pela overdose como infelizmente era de se esperar. E a forma de mostrar pesar é o fantástico maquilando um monte de “fãs” vestidas de Amy, sem esquecer o cigarro e copos de bebidas, coisas que levaram literalmente a pop star ao buraco. E filmando essas fãs desfilando em um Shopping de São Paulo, dublando seu ídolo.
Pior é ver de forma vergonhosa Daniela Mercury em seu Show colocar pela primeira vez no repertório uma canção da falecida. Saiu em rede nacional, oba.
Tinha em comum nesses dois exemplos o sorriso farto que estava presente nas fãs em São Paulo e no Show de Daniela. Naquela altura não tinha nem 24 horas do óbito da cantora britânica. Quanto sentimento.
Pois bem a exposição de tragédias na mídia é corriqueira, o que me deixa indignado é que neste caso diferente da dor da perda de alguém no auge da carreira, esta manifestação de alegrias com o objetivo de autopromoção.

sábado, 26 de março de 2011

60 minutos

Como é bom o teu perfume, a tua voz, sentir o seu jeito de fazer carinho.

Por um momento, preciso olhar os teus olhos para confirmar que o que acontece é real. Aperto tuas mãos, dessa forma digo em silêncio o quanto te amo.

Querida começamos a vencer o tempo, pois um único beijo é tão longo que parece nunca terminar;

As viagens mais espetaculares, as festas mais animadas, os diplomas recebidos, as conquistas pessoais, os amigos, a família, todas essas emoções somadas parecem não me deixar tão feliz quanto comparado ao clímax de nosso momento.

Tudo que você diz seduz, provoca, me faz querer de novo...de novo.....

Desejo teu rosto, tuas pernas, teus braços, teus sonhos, tua boca, tuas fantasias,teus cabelos e pés, tuas costas, teus seios, tua imaginação, tua língua, teu sexo, tudo que é você.

O termo “tornar um só” ganha sentido literal.

Agradeço a Deus por me deixar viver até esse dia onde nenhuma palavra pode descrever tamanha experiência de amar e ser amado.

Que toquem sinos, trombetas, que se celebre este momento mágico e milagroso.

Confesso, você é linda, linda.

Questões científicas foram comprovados em nosso encontro. Sim, existe espirito, Deus, Telepatia e alma gêmea.

Nesta hora meu amor, torno-me egoísta, esqueço das decepções com a raça humana, em meu coração desaparecem questões políticas, econômicas.
 E o futuro? Pra que pensar?tudo acontece aqui e agora.
Querida, Te amo

domingo, 6 de março de 2011

O Carnaval em Salvador, O Espetáculo no Circuito Curuzú. Uma noite de Turista na Própria Terra.

Texto dedicado ao Sr.Edvaldo, Dna Solange e Elisângela.



No sábado de carnaval/2011 me dei à oportunidade de conhecer a saída do Ilê Aiyê no Curuzú, aproveitei convite de meu amigo Ederivaldo o Edy..

Não há profundidade cultural, histórica nem geográfica neste texto, e também não é esse objetivo.

O Ilê é o mais tradicional bloco Afro da Bahia. Tem sua sede no bairro da Liberdade, mas especificamente no Curuzú, área com maior população de negros fora da África.

Neste dia abdiquei de ir à avenida pular na pipoca, para conhecer esse pedaço do carnaval da minha terra que não é tão divulgado quanto os megas camarotes e blocos dos chamados “circuitos Tradicional” e “Circuito Dodô e Osmar”.

O Ilê Aiyê desfila na avenida, mas antes, desfila pelo Curuzu, saindo de sua sede e arrastando uma multidão de foliões e fãs orgulhosos do bloco e de sua história.

Enquanto o bloco não sai, os bares permanentes ou criados provisoriamente no Curuzú é o ponto de encontro dos foliões, onde há bastante música, dança, bebidas e encontros.

A passagem do Ilê é rápida, pois o caminhão do bloco praticamente não para. Ao final do percurso, os integrantes da agremiação se dispersam e encontram-se posteriormente nos chamados circuitos oficiais do carnaval.

Após a passagem do Bloco, a festa continua e parece não ter fim.

No inicio da noite apesar de movimentado o público festeiro ainda parece meio tímido, paulatinamente às ruas vão enchendo assim como cresce a animação das pessoas. O clímax ocorre com a passagem do bloco . A avenida se torna um manto gigante de pessoas.

Fiquei na companhia de Edy, de seus amigos, de seus pais, avó, primos, primas, tias, (era um mini bloco de carnaval). Ficamos aguardando o Ilê ouvindo partido alto do “Samba Mania” tocado numa casa que nos dias normais funciona com uma creche/escola com o nome sugestivo para o que escrevo “Caminhando pro Futuro”

Além da grande concentração de camisas do Esporte Clube Bahia, outras manifestações maravilhosas, motivou a redação deste texto. Então, vamos lá.

O que é carnaval, senão uma gigantesca festa popular, onde todos tiram suas fantasias para festejar a vida, comemorar os amigos, a família, os amores?

E foi isso que encontrei. E tive surpresas, maravilhosas.

Acreditei que sempre onde há bebida, multidão, pouco policiamento, música alta, haverá confusão, briga furtos e violência. Hoje acredito que nem sempre isso ocorre.

Vi um carnaval com todos os ingredientes que conhecemos, mas esses ingredientes no Curuzú possuem características particulares.

Tinha camarote animado, mas não era pago, eram as sacadas das casas, as lajes cheias de convidados e moradores plenos de energia e pulmão para cantar antes e depois da passagem do Ilê. Esses camarotes não dividem a avenida com os foliões.

Havia policiamento, um pequeno contingente, mas havia. Só que a cena de viaturas passando onde soldados faziam percussão em seus veículos para acompanhar o ritmo da festa, moradores- foliões oferecenndo “tira-gosto”, aos policiais militares, demonstrava que é possível à manutenção da ordem e harmonia entre polícia e sociedade.

Foi uma festa popular como dita o carnaval? Foi, foi legítima, tinha gente rica, pobre, tinha preta, branca, mestiça, tinham velhos, novos, crianças, sei lá, tinha gente. Eu sei que todos estavam lá, se misturando como tem que ser, pois esse é o verdadeiro sentido da vida. Somos um só com oportunidades distintas e pensamentos e ações diferentes como tem ser, mas no fundo, iguais no direito à felicidade, a ir e vir, a escolher o estilo de vida, a lutar de nosso jeito pelo nosso destino, a sermos respeitados.

Havia lugar para o pipoca e os blocos. A vestimenta do Ilê tornava seus integrantes os grandes personagens de uma história, mas não se sentiam superiores por isso.

E se me perguntam, tinha gente bonita? Afirmo sem dúvida. Havia Mulheres que me deixavam de queixo caído, somente o queixo caído. Dos meninos não vou opinar a esse respeito. Mas acima de tudo a felicidade, os sorrisos, as conversas, as danças o olhos e o semblante daquele povo tornava aquele lugar em um local de gente muiiiito bonita.

Havia imprensa? Sim. A globo, O SBT e a Band, estavam lá, o mais impressionante, no entanto, foi ver a imprensa do Youtube, que a cada intervalo de gravação sambava, ovacionava aquela magia do povo baiano. Não me lembro de ver transmissão tão interativa.

Pois bem, vi algo simples e complexo, que tento explicar, mas parece inexplicável, onde gerações e famílias se encontraram. Senti na pele o espirito da baianidade, que explica as nossas raízes. Reafirmo, vi uma festa popular no que tem de mais verdadeiro, com divertimento, com amor, com alegria. Vi o Carnaval.

Obrigado Edy.