segunda-feira, 25 de julho de 2011

A morte de uma pessoa, motivo de tristeza ou felicidade? Amy Winehouse

A pergunta além de macabra soa como apenas uma tentativa de ser inovador, Mas é apenas um sentimento de total repúdio ao que parece um momento maravilhoso. Que é a morte de uma celebridade.
Parece que esquecemos que elas antes de serem celebridades são seres humanos. Pior que não se esquece, mas existem valores que estão acima da humanidade, e digo valores na acepção financeira da palavra.
Que eu saiba a forma de homenagearmos alguém que parte é com silencio ou comoção, choros, aplausos. Em alguns casos o morto é homenageado com canções em seu velório ou no próprio funeral.
O que vemos na mídia é totalmente diferente. Amy Winehouse morreu provavelmente pela overdose como infelizmente era de se esperar. E a forma de mostrar pesar é o fantástico maquilando um monte de “fãs” vestidas de Amy, sem esquecer o cigarro e copos de bebidas, coisas que levaram literalmente a pop star ao buraco. E filmando essas fãs desfilando em um Shopping de São Paulo, dublando seu ídolo.
Pior é ver de forma vergonhosa Daniela Mercury em seu Show colocar pela primeira vez no repertório uma canção da falecida. Saiu em rede nacional, oba.
Tinha em comum nesses dois exemplos o sorriso farto que estava presente nas fãs em São Paulo e no Show de Daniela. Naquela altura não tinha nem 24 horas do óbito da cantora britânica. Quanto sentimento.
Pois bem a exposição de tragédias na mídia é corriqueira, o que me deixa indignado é que neste caso diferente da dor da perda de alguém no auge da carreira, esta manifestação de alegrias com o objetivo de autopromoção.