O caso Carlinhos Cachoeira , não é mais um caso de corrupção das esferas do poder.
É um divisor de águas. A sociedade assiste a uma CPI onde governo e oposição se confundem na participação do esquema desse contraventor. Até o momento não foi verificada a participação de integrantes do judiciário no “esquema”, não será também nenhuma surpresa se houver participação de alguns dos senhores de toga.
É um divisor de águas por tornar claro que a corrupção é um lugar comum em Brasília. Há uma certeza da sociedade que se a CPI mista for competente na apuração dos fatos, é possível que não ocorra nem CPI, já que a maioria ou todos estão também envolvidos em maior ou menor escala. A classe política reflete o que é a sociedade. A lei só deve ser perseguida se não atinge quem a transgrede.
E agora o que fazer? É prática no congresso do trafico de influência. Empregar um amigo ali, empossar outro, liberar verba para quem ajudou nas eleições, dividir cargos por objetivos diferente do social, aproveitar de benefícios imorais que estejam previsto na constituição, usar os recursos públicos para o fortalecimento pessoal e da família. E o cidadão obtém benefícios como consequência das ações e não como fim.
Reafirmo que é divisor de águas, pois será impossível julgar todos os culpados, já que parte deles encontra-se entre os julgadores.
Por isso há uma necessidade de repensar se devemos ficar inerte mais uma vez, aguardando o desenrolar dos fatos. Na expectativa de qual a manchete comentaremos entre nossos amigos, como absurdo que causa indignação e, somente isso.
Há necessidade de observamos que os políticos representam verdadeiramente a sociedade brasileira.
Os brasileiros que podem sonegam imposto ao invés de simplesmente não aceita-lo.
São mal educados no trânsito, sujam as ruas, que fogem do bafômetro e quando são pegos se recusam para não “produzir provas contra sim mesmo”.
Pois é, os políticos somos nós brasileiros eleitos que se beneficiam das prerrogativas que tem em causa própria e o brasileiro em sua maioria esmagadora é assim.
Desculpe amigo, mas você é assim.
Utilizamos muito frases filosóficas para explicar questões lúdicas, mas podem ser utilizadas no contexto deste artigo.
"Não há ninguém sem defeitos: o melhor é o que menos tem." (Horácio)
"Apenas confessamos os pequenos defeitos para persuadir os outros de que não temos grandes." (François de La Rochefoucauld)
"Defeitos não fazem mal, quando há vontade e poder de os corrigir."
(Machado de Assis)
E nada melhor do que refletir na frase de Nelson Rodrigues:
"O ser humano é cego para os próprios defeitos. Jamais um vilão do cinema mudo proclamou-se vilão. Nem o idiota se diz idiota. Os defeitos existem dentro de nós, ativos e militantes, mas inconfessos. Nunca vi um sujeito vir à boca de cena e anunciar, de testa erguida: - 'Senhoras e senhores, eu sou um canalha’." .
É um divisor de águas. A sociedade assiste a uma CPI onde governo e oposição se confundem na participação do esquema desse contraventor. Até o momento não foi verificada a participação de integrantes do judiciário no “esquema”, não será também nenhuma surpresa se houver participação de alguns dos senhores de toga.
É um divisor de águas por tornar claro que a corrupção é um lugar comum em Brasília. Há uma certeza da sociedade que se a CPI mista for competente na apuração dos fatos, é possível que não ocorra nem CPI, já que a maioria ou todos estão também envolvidos em maior ou menor escala. A classe política reflete o que é a sociedade. A lei só deve ser perseguida se não atinge quem a transgrede.
E agora o que fazer? É prática no congresso do trafico de influência. Empregar um amigo ali, empossar outro, liberar verba para quem ajudou nas eleições, dividir cargos por objetivos diferente do social, aproveitar de benefícios imorais que estejam previsto na constituição, usar os recursos públicos para o fortalecimento pessoal e da família. E o cidadão obtém benefícios como consequência das ações e não como fim.
Reafirmo que é divisor de águas, pois será impossível julgar todos os culpados, já que parte deles encontra-se entre os julgadores.
Por isso há uma necessidade de repensar se devemos ficar inerte mais uma vez, aguardando o desenrolar dos fatos. Na expectativa de qual a manchete comentaremos entre nossos amigos, como absurdo que causa indignação e, somente isso.
Há necessidade de observamos que os políticos representam verdadeiramente a sociedade brasileira.
Os brasileiros que podem sonegam imposto ao invés de simplesmente não aceita-lo.
São mal educados no trânsito, sujam as ruas, que fogem do bafômetro e quando são pegos se recusam para não “produzir provas contra sim mesmo”.
Pois é, os políticos somos nós brasileiros eleitos que se beneficiam das prerrogativas que tem em causa própria e o brasileiro em sua maioria esmagadora é assim.
Desculpe amigo, mas você é assim.
Utilizamos muito frases filosóficas para explicar questões lúdicas, mas podem ser utilizadas no contexto deste artigo.
"Não há ninguém sem defeitos: o melhor é o que menos tem." (Horácio)
"Apenas confessamos os pequenos defeitos para persuadir os outros de que não temos grandes." (François de La Rochefoucauld)
"Defeitos não fazem mal, quando há vontade e poder de os corrigir."
(Machado de Assis)
E nada melhor do que refletir na frase de Nelson Rodrigues:
"O ser humano é cego para os próprios defeitos. Jamais um vilão do cinema mudo proclamou-se vilão. Nem o idiota se diz idiota. Os defeitos existem dentro de nós, ativos e militantes, mas inconfessos. Nunca vi um sujeito vir à boca de cena e anunciar, de testa erguida: - 'Senhoras e senhores, eu sou um canalha’." .