Resposta - Dívida pública acima de R$ 1,8 Trilhões, Dólar Desvalorizado, baixa competitividade nacional, baixo nível de utilização de crédito, necessidade de aquecimento da economia, Crise Europa/US.
Além da CPI do Cachoeira outro assunto esta em debate
nacional.
O governo brasileiro adotou a postura do combate às altas
nas taxas de juros praticadas pelos bancos, corte nas taxas dos bancos
federais, queda em sequência da Selic e mudança na forma de remuneração da poupança.
O objetivo principal
é o crescimento da economia nacional ameaçado pela persistente crise mundial.
A meta do Palácio do Planalto com essas medidas é o aumento
do consumo interno, a apreciação do Dólar frente ao Real, o aumento da
competividade industrial e a diminuição do estoque da dívida.
Alguns aspectos tornaram necessárias essas ações.
Economia internacional, a previsão para 2012 não é animadora tanto nos Estados Unidos
como na Europa.
O Consumo Interno brasileiro, mola propulsora de
nossa economia, não foi suficiente para impedir o pífil resultado do
PIB em 2011.
A falta de competitividade ( custo Brasil somado ao câmbio valorizado) da Indústria Nacional é sem dúvida
o maior problema enfrentado pela economia brasileira.
Endividamento do setor público. Com o nível atual da Taxa Selic, o país não vem conseguindo honrar o pagamento se quer dos juros, tendo que emitir titulos ou renegociar dividas, aumentando o chamado estoque da dívida.
Ineficiência da politica fiscal, monetária e cambial. As
ações como quedas da cobrança do IPI, taxação de produtos importados, taxação
sobre operações financeiras de recursos oriundos do exterior, a interferência
do BACEN no câmbio através da compra de Dólar, foram ineficazes.
Com o cenário externo que se apresenta, o caminho para sustentar o crescimento do PIB brasileiro é o mercado interno, isso justifica as medidas adotadas pela federação cujo os efeitos esperados das sucessivas quedas da Selic são:
A queda de entrada do capital especulativo do
exterior, diminuindo a pressão de desvalorização do dólar, o real se desvaloriza e torna os nossos produtos
mais baratos ou mais competitivos no mercado internacional.
A desvalorização da
moeda somada a queda na Selic proporciona o aumento na oferta de dinheiro em poder do público, o que estimula o consumo interno e investimento
Com a queda da
Selic o juro sobre o estoque da dívida pública ou melhor os encargos da dívida diminui.
Poucas vezes vi economistas de diferentes seguimentos
elogiarem o executivo federal. Vejo também com esperança a oportunidade para
que outras demandas históricas tornem-se pauta para os próximos meses, sendo a
principal a reforma tributária que encarece nossos produtos e inviabiliza a
industrialização brasileira.
Ponto para Dilma