sábado, 23 de junho de 2012

Sigam-Me os Bons



O caso Cachoeira tem um lado muito bom e talvez pouco perceptível e propositalmente não preconizado.

Somos chamados a ter atenção que a corrupção é dominante em toda a esfera do poder, não apenas existe, mas é dominante. Nossos pensamentos vão em direção ou de não querer saber o que irá acontecer a respeito do caso, ou esperar a pizza gigante que teremos ao final da CPMI.

Nesta semana com a notícia que a quadrilha do Cachoeira já saberia das investigações previamente de forma privilegiada, me veio uma nova forma de perceber o fato.

Existem sim os bons.

Pensei; mesmo em uma estrutura de corrupção complexa e poderosa, existem investigações para detectar irregularidades, atos ilícitos e, sinceramente não vejo que a investigação que culminou com tamanho escândalo teve motivação política.

Talvez eu seja ingênuo nesta situação, a nossa “Matrix” é muito complexa. Porém o que salta aos olhos são profissionais competentes, éticos, preparados, corajosos e cumpridores de suas funções. São contrários aos que se pensa a respeito de quem detém o poder, são éticos e semeiam a esperança nas pessoas. Estou me referindo aos policiais federais e juízes que começaram a investigação e levaram: à prisão da quadrilha do Cachoeira e a devassa feita expondo a podridão de alguns parlamentares, governantes, policiais e juízes.

A imprensa vem sendo fundamental sim, porém ela nada divulgaria se não houvesse investigação e cumprimento do que é uma obrigação. Aos nossos olhos soam como fantasioso ou com desconfiança, mas ao que tudo indica é real.

A luta esta fadada a derrota, mas esse round foi vencido pela sociedade dos Bons,

quarta-feira, 20 de junho de 2012

O Futuro Não Chegará



O futuro não chegará,

Tudo é presente,

O passado não existe,

Há apenas lembranças.

Insistimos em não viver o presente,

Lutamos pelo que nunca existirá, o futuro.

Talvez o futuro exista, porém o nome deve ser outro. o fim.

Depois do presente, não vem o futuro, vem o fim,

O fim do nosso mundo, das vaidades, das buscas incessantes,

O fim da raiva, do rancor, não o fim do amor, este transcende tempo e espaço.

Não o fim do conhecimento, este se perpetua e avança além do presente,

Aproveitemos então:

A riqueza do que é material não financeiro,

A riqueza dos ventos, das águas, das folhas, das pessoas que amamos,

Da comida, da luz em nossos olhos, dos beijos, dos abraços, das pessoas e do que aprendemos com elas.

Dos aromas, do suor, da velocidade das coisas, da tranquilidade das coisas.

Aproveitemos a lição da dor, das lágrimas, das imagens e sons que nos agride, dos não que as vida nos proporciona.

Aproveitemos o sonho, não do que será a manhã, mas aquele que acontece quando dormimos.

Assim será possível o encontro e caminhada do presente ao lado da felicidade