quarta-feira, 28 de abril de 2010

Era Uma Vez




Para melhor apresentar este texto tenho que regredir um pouco no tempo.
Na adolecência, eu lia  e colecionava revistas da Marvel  e DC.
Era Aficcionado por alguns personagens como Lanterna Verde, Ciclope, Colossos, Fénix, Homem Aranha, Visão, Demolidor  entre outros. Detestava Super Homem, Batman e Capitão América, eles eram muito certinhos e perfeitos . Apesar de possuírem poucos poderes quase sempre salvavam o universo. Excluo lógico o Homem de aço no quesito sem poderes, mas achava ele o chato.
O cara que me iniciou na leitura desse tipo de revista foi meu pai o velho Dylson que hoje não esta mais com a gente. Ele comprou a revista no Campo Grande, uma revista do Capitão América de título "Buck não morreu". isso eu acho tinha uns 10 anos.

Bom mas não é sobre isso que escrevo agora.

Lembro que em alguns episódios, edições dessas revistas maravilhosas sempre mostravam que no mesmo tempo e espaço havia o mundo paralelo, isto é uma alternativa para o mundo real.

Quero que reflitam sobre isso. Acho que as pessoas de bom senso gostariam que houvesse um mundo paralelo.

A ideia aqui não é ficar no conto de fadas, mas buscar uma reflexão de coisas que são utópicas ou em alguns casos há possibilidade de acontecer.

Eu particularmente aproveito esta pastagem para sonhar, flutuar.

Imaginem uma sociedade onde, você ao invés de procurar emprego, pudesse buscar tarefas que fosse prazeirosa, que o estado e a sociedade bancassem a sua opção e o tempo para isso, não houvesse pressão social, de novo, o estado comparecesse.
Ai você poderia batalhar para ser botânico, pedreira, bailarino, balconista, caseiro, advogada, administrador, diplomata, executivo, arquitecto, artesão, biólogo, médico, surfista,comerciario, bombeira, pastor, cantor, farmaceutica, radialista, poeta, tenor. blogueiro (rsrsr), entre outros.

A sua preocupação seria fazer o melhor.

Que as pessoas não precisassem ser politicamente corretas.

Se não aceita uma coisa, pessoa ou modo de vida, então não aceita, o importante é respeitar. Pior é não aceitar e hipocritamente mentir e dizer que aceita por medo de punições

Imaginem que todo e qualquer tipo de opção fosse respeitada.

Que as alternativas na escola fossem variadas. a preocupação nas escolas fossem o saber pleno. Ênfase nas disciplinas ligadas a Ciência, cultura, religiões, (não uma religião ),  história., trânsito, convivência com velhos, pobres e ricos, essas últimas, seriam novas disciplinas.

Que o direito do outro fosse respeitado mesmo que a força policial tornasse necessária, mas que ela agisse independente de onde.

Que o nascimento do filho de Giselem Bitiem (acho que é assim que se escreve), fosse anunciado junto com o nascimento de Maicon wilison filho de seu Agenor. ou então nenhum dos dois fossem falados, já que todo dia chega ao mundo milhões de príncipes ou princesas

Representantes da super estrutura (politica, religião, justiça, cultura,) se reunissem em conjunto verdadeiramente para discutir a violência. Não de forma isolada. Exemplo, a culpa é da falta de policia, a  culpa é da falta de educação, a culpa é da ausência do estado, da família, da fome, do desemprego.

Não! Todos os setores responsáveis se reunissem em conjunto para atuarem com ações mútuas quando acontecessem assassinatos, sequestros, doenças, rebeliões.

Imaginem se a busca dos cidadãos fossem por maior natureza, praia, amigos, amores, Deus (seja qual o seu Deus),
Imaginem que houvessem emissoras de rádio plurais, não apenas Axé, pseudos "sertanejas, pagode",, mas todos os ritmos, todas as musicas.

Imaginem todos se preocupando com o outro, em olhar nos olhos e desejar bom dia. em olhar nos olhos e dizer deixe que eu te ajudo, e olhar nos olhos e dizer eu errei, olhar nos olhos e dizer quero aprender, dizer pode contar comigo, ou não dizer olhar e ouvir.

Pois é, sou fã do mundo paralelo da revistinha, no entanto nessas revistinhas aprendi a sonhar, e acreditar que sempre seremos capazes de contaminar o outro com um mundo paralelo.

Abraços

domingo, 25 de abril de 2010

Caminhos X Sacrifícios

Você esta disposto a fazer sacrifícios? esta disposto a mudar seu caminho, seu destino?

Pois bem, não sei se é capaz, sei que no momento não estou preparado. Mas, é evidente que o caminho da felicidade é o mesmo do sacrifício da mudança de rumo, mudança de hábito.
E a melhor coisa que pode acontecer, é o final da ponte que leva ao outro caminho, com certeza encontraremos do outro lado alguém que fará que tudo tenha valido a pena.
Necessariamente não é um romance, a alma gêmea, mas sim a satisfação pessoal, a satisfação profissional, os melhores amigos, a auto estima, e também  e talvez a alma gêmea, caso você. ainda não tenha.

Não se deve: temer a mudança; teimar via acomodação quando as coisas não estiverem bem.

Prepare-se pois, após o suor e as lágrimas que você deixará pelo caminho, encontrará o sorriso.
Encontrará com você mesmo.

Se esta triste e sem esperança, acredite, dê oportunidade a novas coisas, vá em busca de novas oportunidades, Lembre-se faça concessões em prol do que busca.
Estou começando de novo, quando chegar lá, te explico melhor como é.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

O que aprendi e falta aplicar, Parte 2

Aprendi que tenho que tomar minhas decisões sozinho. Devo ouvir, cruzar informações opiniões, mas a responsabilidade será sempre minha.

Aprendi, que sou capaz de tomar essas decisões, seja de qualquer área, trabalho, amor, construção, profissão, compras. vestuário, lazer, economia, tudo.

Aprendi, que quando tratamos de relacionamento pessoal, seja na família, filhos, trabalho, amor, reparem- sempre falo de amor, por que assim sou e creio que devemos trata-las, amor, bom voltando, que quando falamos em relacionamento com outro ser humano não há receita de bolo. isto é, devemos fazer o máximo, para que as coisas se resolvam da melhor forma, podemos até planejar, mas o resultado pode não ser o esperado, por isso vá fundo, e pelo fato de ir, sinta-se um vencedor.

Aprendi que temos que investi em nossa especialização profissional, doar nosso tempo em prol de amadurecimento e qualificação, além de vc. aprender, com certeza deixou muito concorrente para trás. Pois diferente de você, ele não teve sacrificou seu tempo, não subiu mais um degrau do conhecimento.

Aprendi que temos uma missão na terra que pode terminar a qualquer momento, então faça tudo como que estivesse no final da missão, com certeza uma hora estará certo (sei que é plagio, mas ficou legal).

Aprendi que devo melhorar a cada dia, procurar sem bom, mas parar de ser submisso. são coisas diferentes.

Talvez a  pior das lições, aprendi que devemos desde o momento que nos tornamos conscientes da vida, lutar pelo que nós gostamos, pois a pior coisa é levar 39 anos para descobrir que o medo de não sobreviver, de precisar não ser louco, fez com que a vida começasse aos 39 e nove.

Aprendi que devemos seguir nossos pais, não os pais jovens de hoje, mas os do passado. Eles eram amorosos, mas duros, sempre presentes para cuidar da educação, saúde, segurança. Assim devemos ser com nossos filhos. Liberdade para eles deve vir de forma racional e não emocional, e em resposta a chantagem dos nossos bebés.

Aprendi que temos que entender que nossos amigos mudam, casam, ganham outras famílias, temos que nos adaptar a sua nova vida, mas deixa-los sempre bem do lado do coração, sempre ligando para eles, procurando saber com estão, ou então não perguntando nada, apenas estando por perto

Ainda não aprendi a usar o Blog. Eita desafio.

O que aprendi, mas falta aplicar Parte 1

Todos nós aprendemos muito durante nossas experiências de vida.
Aprendemos com nossos pais, com nossos amigos, com a vitória alheia, com as nossas vitórias,

com derrota dos outros, com as nossas derrotas. Aprendemos com o que vemos, com o que sentimos, com o que ouvimos.
Porém, a grande questão apesar de aprendermos, é não utilizamos nada na maioria das vezes e isso é creditado por dois motivos.
O primeiro é que não internalizamos o que aprendemos, isso é, ocorre algo que nos afeta de forma negativa, aí nós pensamos, "de novo aconteceu, como pude não evitar?". Essa é a questão, guardamos em nossa memória, mas não na parte ideal do cerebro. não fica guardado em nosso coração, em nossos instintos.

O outro motivo, é o famigerado hábito. Exemplo, o cara é desorganizado e aprende e acredita que é necessário organiza-se, mas ele não busca, ou se compromete com a mudança de hábito.
Então qual a solução?: primeiro o sujeito deve acreditar que deve mudar de hábito e o segundo é que toda vez que aprender, deve tentar usar imediatamente em sua vida. Escreva o que aprendeu, leia sempre, comente com amigos ou esposa. Outra coisa, nunca desista de recomeçar, e tentar de novo agir da forma que apreendeu. aos poucos você  chegará lá.

terça-feira, 20 de abril de 2010

O que faria de novo - RELACIOANAMENTO - Do que não me arrependo

Faria 
Faria de novo
Me apaixonaria perdidamente por aquela menina linda aos 07 anos de idade, Me apaixonaria sem saber o que era se apaixonar, sem saber seu nome, era bem mais velha, acho que uns  02 anos. Dei a ela o nome de branca, em homenagem a blusa que usava.

Toparia,
Aos treze um novo amor, eu o frouxo toparia uma briga para que deixassem eu ver aquela que para todos era magrela alta, mas para mim, era a mais bela de todas do Complexo Escolar Pedro Calmon. Briguei, bati e me fiz respeitado. Ela nunca soube disso. Anos depois, tomei um fora desconcertante dessa então minha amiga.
Quando recusou meu convite de ir ao cinema comigo, perguntei o porque, tive uma resposta direta "não tô afim", pronto fim da investida para sempre

Aos 15 anos tomaria aquele NÃO de uma menina sardentinha. Desci do ônibus, a segui durante vários minutos enquanto tomava coragem e tentava diminuir o ritmo dentro do meu peito. A cantada foi trêmula fez com que ela não tivesse outra alternativa."NÃO!".

Daria o primeiro beijo aquele grande amor no escuro do cinema no Politeama, no Dique, na chuva, após anos de tentativas, melhor ,décadas de tentativas.

Aos 21 anos faria sexo com aquela estudante da Ufba após manifestação do impeachmente de Collor no Campo Grande, 
A salvei de um assalto, sei que o que aconteceu foi uma forma de agradecimento do salvamento. Claro que foi agradecimento. No dia seguinte ela se quer lembrava do meu nome, Nos despidimos como conhecidos, Fiquei cinco anos sem querer conta com exame médico, medo da Aids (isso eu conto em outra postagens) Mas tarde entrei na Ufba e após anos fui jubilado. Realmente não dou certo com nada relacionado à Ufba. 
Mas faria tudo de novo (quer dizer não iria sem camisinha).

Negaria sexo, namoro, beijo, para quem realmente achasse que não seria de verdade, pois nunca quis fazer nada que atrapalhasse a vida de outra pessoa. Tá se eu não fiz outros fizeram, ótimo, mas negaria de novo.

Seria perseguido e ameaçado por um cara do dobro do meu tamanho, segundo ele, eu estava tentando namorar  com sua noiva. Eu estava totalmente inocente, mas naquele momento importava no que ele acreditava, algum tempo depois realmente fiquei com a moça que também era o dobro do meu tamanho, dai por que ela me chamava de meu bebê

Encontraria
 minha namorada escondido da minha família, da família dela, correria daquele banho de água gelada, jogado por uma senhora por estar namorando com aquela garota maravilhosa na varanda da casa dela. Senhora "barraqueira", ela estava correta, mas era "barraqueira".
 Com essa mesma namorada viveria aventuras, namorando em casas em construção que cheiravam muito mal, namoraria na praia em plena luz do dia, isso, exatamente isso que pensaram, à luz do dia. Namoraria dentro da agência bancaria que eu trabalhava ao final da noite, pura fantasia. Realizaria fantasias, ela de sua janela e eu o observador falando ao telefone o que ela tinha que fazer, aprendi o significado de Voyeur . Namoraria na ilha de Itaparica, aventura, paixão, ódio e fantasias e no final o maior de todos tesouros.

namoraria com moças de outras cidades, de outros estados, Alagoinhas, Posto da Mata, Rio de Janeiro, Fortaleza, São Paulo ( São Paulo não, ela pensou e até hoje pensa, rsrsr) sofreria, ficaria junto, pensaria que seria para sempre, mesmo sabendo que depois viria a terminar, mas faria de novo intensamente de novo, aha como amei.

namoraria de forma relâmpago, me envolvendo, mesmo sendo relâmpago. Não disse ficar, disse namorar relâmpago.

Daria um jeito, já que estava sem dinheiro, após assalto ocorrido no bar onde estava com aquela garota de grandes aibergs Duplos. Tinhas planos para aquela noite e um assaltozinho de quarenta minutos feito por uma quadrilha armada até os dentes, não impediria meu instinto valente e criativo. 
Que seja então no meio da rua. muitos passavam,  e todos que passavam viam, mas e daí, me conheciam e a ela não, só era acenar para a turma e continuar o que estava perfeito e delicioso. Isso faria de novo.

Mandaria flores, flores, flores, flores, flores.

Presentearia em todo encontro . Aniversário de um dia, de um mês, de um ano, seu aniversário, dia dos namorados, todo dia era motivo de dar presente. Ah faria tudo de novo. Conheceria aquela família que um dia acreditei que seria a minha também. ah queria todo o pacote, filho, pais, irmãos, cunhados, todos fazendo parte da minha família. Pena que só chegou aos dois anos, espero que ainda a presentei com presente de reconciliação

Enfim, seria bobo de novo. Pois trago memórias, alegrias, paixões, agora sou apenas, saudade, esperança, e tristeza, mas sei que não sou vazio, Sou pura emoção.

Ah faria tudo de novo.